A importância da Gestão de Manutenção

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Gestão de manutenção nada mais é que identificar as necessidades do processo, definir quais são os recursos que você dispõe e que são ideais para realizar as demandas, executá-las e no final avaliar se todo esse sistema está sendo efetivo (máquinas não quebrando) ou não. Se o resultado medido não for o esperado, ações são tomadas para mudar esta realidade.

Como seria essa gestão na manutenção?

 

O CICLO DE GESTÃO NA MANUTENÇÃO

Na manutenção esta gestão é feita pelo PCM (planejamento e controle da manutenção). Este setor é responsável por cadastrar os equipamentos, avaliar quais equipamentos são mais importantes para o processo, criar e atualizar os planos de manutenção, identificar as demandas da produção, identificar os materiais e serviços necessários para realizar as atividades do back-log e do Plano 52 Semanas, emitir as ordens de serviço, colocar essas ordens em uma programação, dar baixa após executadas, alimentar os indicadores e definir um plano de ação que irá permitir o alcance das metas propostas para a manutenção caso não estejam sendo alcançadas.

Este ciclo é feito repetidamente durante o ano inteiro. Sem parar. Agora, qual a importância de fazer esta Gestão?

Tenha previsibilidade. Não trabalhe por demanda

Quando uma empresa possui apenas (ou em sua maioria) manutenções corretivas (quebra-conserta), o que dita seu ritmo são as máquinas. Quando elas quebram você atua.

O grande problema disso tudo é que a máquina não escolhe quando quebra. Se você já trabalha com manutenção talvez tenha percebido que muitas vezes a falha ocorre no final do expediente, final de semana, quando há poucos funcionários para atuar no reparo… Isso tudo gera stress, altos níveis de cobrança, sensação que você trabalha muito mas não colhe frutos disso, apesar de realmente trabalhar muito.

Se você possui planos de manutenção que rodam periodicamente, você consegue prever quase todas as anomalias de uma maquina. Com isso você tem tempo para identificar o que é necessário para executá-las, programar com a produção, executar sem pressão e com custo menor.

Histórico de cada ativo

Ao chegar em uma consulta, com certeza o médico irá te perguntar: você tem histórico “disso” na família? Você toma remédio controlado? Você tem alguma alergia?

Estas perguntas são feitas para permitir que ele defina a origem do problema que fez você o procurar, se é uma situação crônica, se pode ser evitado, qual a melhor decisão a se tomar para que você amenize ou resolva aquele problema… Ou seja, seu histórico é muito importante!

Para os equipamentos não é diferente. Quando você tem uma gestão que registra o que é feito neles, quais são as falhas eles sofrem, quais são os recursos necessários para realizar cada uma das atividades solicitadas … você permite que o PCM, a Engenharia de Manutenção, o Gestor de Manutenção sejam mais assertivos na tratativa de uma falha, em uma melhoria de equipamento, no planejamento de uma atividade, no levantamento do custo de anual de um ativo… Todo o setor roda mais redondo e com os recursos ideais para desempenhar o seu melhor.

Saiba quais são seus números

Parece óbvio. Mas pior que ter indicadores ruins é não ter indicadores.

Quando você tem indicadores de manutenção alimentados periodicamente, que permitem você comparar o período anterior com atual, a sua empresa com outras do mesmo setor, você consegue criar planos de ação com atividades que irão permitir sua empresa aproximar do seu objetivo. Seja ele menos paradas de equipamento, menor custo ou qualquer outro que ela tenha.

O que não pode ser medido, não pode ser melhorado!

Controle melhor o seu custo de manutenção

Nem todos os materiais de reposição de uma máquina são de estoque. Muitos são caros, não são encontrados no mercado facilmente, são importados, muitas vezes inviável mantê-los no almoxarifado… ou mesmo as ferramentas e profissionais que executam determinados serviços que auxiliam na execução não se encontram na sua empresa.

Quando um equipamento quebra e o material/ferramenta/ serviço não é de fácil acesso, o custo dele(s) se torna(m) maior caso fosse(m) solicitado(s) previamente. Isso ocorre porque o fornecedor pode não tê-lo de pronta entrega, aquele que possui tem um custo maior, o profissional que realiza determinada atividade está em outro cliente e a ida emergencial até você gera um custo maior, além de existis ainda a parada da produção (se uma empresa não produz ela não fatura)… ou seja, a manutenção corretiva é uma caixinha de surpresas. Você nunca saberá exatamente quanto irá gastar. Só saberá quando a nota fiscal chegar.

Agindo preventivamente, sabendo quais as atividades fazer, você consegue ser mais previsível não só nas atividades quanto no seu custo também. Se você perder este controle pode se deparar com sérios problemas…

Estes são alguns itens que mostram você a importância de ter um sistema de gestão de manutenção. Ter um processo como descrito acima não é difícil. É bastante possível e hoje em dia existem ferramentas que permitem qualquer empresa alcançar resultados consideráveis sem implantar ferramentas sofisticadas.

Vamos colocar em prática?

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