Você trata adequadamente as falhas que ocorrem nos equipamentos?

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Faz parte da rotina do Gestor de Manutenção traçar estratégias para que tenhamos o mínimo de interrupção no processo possível, reduzindo defeitos, quebras nos ativos, visando aumentar a confiabilidade e disponibilidade dos ativos.

Em alguns casos por diversos motivos , alguma estratégia de manutenção apresenta deficiência e logo o reflexo dessa ineficiência se reproduz em uma falha em equipamento.

Assim sendo, duas situações passam a ser consideradas, de maneira prioritária obviamente a tratativa da falha para que o equipamento volte a ter condições de operar, com o menor impacto possível a operação.

Em seguida procuramos compreender o motivo do equipamento ou ativo ter falhado. Aqui quero fazer a seguinte pergunta para ti:

Você trata adequadamente as falhas que ocorrem nos equipamentos sob sua gestão?

Quando pergunto para ti se trata adequadamente , me refiro de fato a investigar a falha, muitos apenas se preocupam em deixar o ativo em funcionamento e fazem uma investigação superficial, e aí está o perigo de futuramente o ativo apresentar a mesma falha, talvez até com uma severidade maior.

Imagine uma pessoa com febre, alguém vai lá e lhe da um antitérmico e acha que é o suficiente uma vez que a febre baixou, mas, em alguns dias infelizmente essa pessoa vem a ser internada devido grave infecção e complicações decorrentes de uma infecção.
Neste caso, foi tratado apenas o sintoma (febre) mas, não houve uma investigação para diagnosticar de fato qual era o problema ( infecção).

Fiz essa analogia e pergunto novamente :


”Você trata adequadamente as falhas que ocorrem nos equipamentos sob sua gestão?
Trata apenas a Febre dos ativos, ou faz um diagnostico para identificara causa da febre, e medicar na medida certa?

 

É muito comum após a parada, ou falha inesperada de um ativo atacarmos o sintoma e liberamos o ativo , e a causa deste sintoma ter aparecido acaba sendo ignorado e dias ou meses depois manifesta-se novamente.

Nesse bate papo tenho algumas sugestões para análise de falhas , que poderá auxiliá-lo.

Registre a ocorrência, em seguida verifique o histórico de inspeções do equipamento, veja os Check-List ou pré usos diários, verifique se algum sintoma estava sendo relatado, se alguma anomalia havia sido notada , esse pode ser seu ponto de partida, se seu setor de manutenção não tem por prática realizar Check-List ou pré uso, faça essa implantação, em meu ponto de vista é muito importante.

Em seguida converse com o operador ou operadores do ativo, os questione quanto a anormalidades, questione qual comportamento ele apresentou antes da falha, esse momento é interessante inclusive para perceber o grau de comprometimento e sentimento de dono com equipamento.

Colha o máximo de informações possíveis no GEMBA, analise o cenário, depois verifique o procedimento de utilização do ativo , reavaliei o plano de manutenção e se necessário proponha alterações como ação de bloqueio.
Não aja de maneira intuitiva, não menospreze os detalhes.

Depois organize essas informações e dados utilizando ferramentas e metodologias para estruturar e chegar à causa raiz do problema.

Gosto muito da metodologia 5 Porquês , através dela conseguirá fazer o desdobramento até encontrar a causa raiz, outra ferramenta muito interessante é o diagrama de Ishikawa, através dessa metodologia você consegue desmembrar o que poderia ter contribuído para a falha ter ocorrido.

Uma vez observada a falha, analisada minuciosamente e diagnosticada , crie um plano de ação que bloqueie a reincidência , e de forma que não gere retrabalho lá na frente, estabeleça um prazo para verificar eficácia das ações.
Uma sugestão após análise e conclusão , coloque em uma folha A4 o resultado dessa investigação e repasse para que a equipe tenha ciência da causa raiz.

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