O que é manutenção?

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Manutenção é uma palavra de origem latina derivada de MANUS TENERE, que significa “ter em mãos”. Ou seja, manter o que se tem. Representa todas as atividades necessárias para que o equipamento possa permanecer de acordo com uma situação específica.

A história da manutenção possui 5 fases. Iremos explicar cada uma delas para você.

AS FASES DA MANUTENÇÃO

 

Primeira fase da Manutenção

Está fase ocorreu na década de 1930. Nela os equipamentos eram bastante simples e superdimensionados no projeto. Ao mesmo tempo a produção não era uma prioridade para a empresa. Não existia uma necessidade eminente do equipamento quebrar e ter que voltar o mais rapidamente a operar, como ocorre hoje. A manutenção não era sistematizada, com toda a gestão como e vista no período recente. Nesta fase as estratégias de manutenção predominantes eram a limpeza, lubrificação e a manutenção corretiva.

Segunda fase da Manutenção

Após a segunda guerra mundial surgiu uma necessidade de produzir mais itens industrializados. Aliada a baixa oferta de mão-de-obra na época devido a guerra, a indústria se viu em uma posição onde deveria melhorar a condição de seus equipamentos para que eles pudessem trabalhar por mais horas sem quebrar. Ou seja, maior disponibilidade e confiabilidade dos ativos.

Para que as máquinas pudessem produzir mais e quebrar menos, surgiu um forte apelo para uma maior mecanização dos equipamentos e uma maior complexidade das instalações industriais. Com este cenário surge o conceito de manutenção preventiva. As falhas deveriam ser previstas e as manutenções deveriam ocorrer antes que elas ocorressem.

Com a implantação da manutenção preventiva algumas atividades inexistentes surgem:

  • Os equipamentos começaram a ter manutenções periódicas. Realizadas em intervalos pré-determinados;
  • Surge o conceito de planejamento e controle de manutenção;
  • Registros de manutenção são feitos em computadores;
  • O custo de manutenção cresce;

Esta fase durou até a década de 1970

Terceira fase da Manutenção

Esta fase é marcada pelo surgimento de ferramentas como “Just in Time”. As paradas de manutenção passaram a ser mais onerosas e o não cumprimento de contratos a afetar não só financeiramente as empresas, mas sua imagem também.

Para um atendimento mais preciso aos clientes, as companhias precisavam se certificar que os equipamentos iriam corresponder à sua expectativa de produção. Isso se resume a uma maior confiabilidade de seus ativos.

Com toda essa necessidade de produzir surgiu o conceito de manutenção preditiva. Com ela era possível monitorar os equipamentos e prever com maior precisão quando ele iria falhar. Além desta previsão era possível identificar o exato serviço a ser realizado, substituindo materiais que realmente eram necessários (diferente da preventiva onde o material/serviço era realizado sendo necessário naquele momento ou não).

Quarta fase da Manutenção

Na quarta fase surge a necessidade de melhorar o processo que já estava implantado. Para isso a utilização de registro de dados e o controle computacional aumenta consideravelmente.

Em consequência da necessidade de trabalhar todas essas informações e dados, surge então os KPI’s (Key Performance Indicator), Benchmarks e Benchmarking. O intuito destas ferramentas é criar indicadores internos e externos que permitam avaliar a situação atual da sua companhia e comparar seu resultado internamente, a nível nacional ou até mundial. Além disso “copiar” as melhores práticas realizadas por empresas dos mais diversos ramos existentes e melhorar determinado processo onde trabalha.

Quinta fase da Manutenção

A quinta fase possui as mesmas atividades realizadas na quarta. A diferença é que a manutenção passa a representar um valor expressivo para os resultados empresariais. Como exemplo temos o conceito de gestão de ativos implantado nas novas empresas. Algo recente, mas que influencia nos indicadores gerenciais da companhia.

Os equipamentos são utilizados o máximo que podem sem que a falha ocorra. Contratos empresariais são efetuados para que fornecedores possam entregar materiais em um determinado tempo sem que a empresa tenha que desprender verba até que o mesmo esteja estocado em sua planta. Uma maior preocupação sobre a divisão do orçamento (o que é investimento e o que é essencial para manter a operação da planta).

A POSSÍVEL SEXTA FASE DA MANUTENÇÃO

Muito tem dito sobre a Indústria 4.0. De uma maneira resumida, esta modalidade de indústria tem como proposta a informatização dos parâmetros produtivos de tal maneira que os dados são armazenados em uma nuvem e a condição do processo possa ser avaliada remotamente e em tempo real.

No caso da manutenção, já existem empresas onde informações são coletadas em tempo real e enviadas para salas normalmente chamadas de supervisório. No supervisório existe um ou mais funcionários da manutenção que são responsáveis por analisar as informações enviadas por equipamentos instalados no campo. Essas informações podem ser frequência de vibração, temperatura, dados de instrumentos de pressão, volume, dentre vários outras. De acordo com a interpretação feita por eles, ordens de manutenção são abertas para que aí sim as intervenções sejam realizadas.

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